Povos da Mata na Rádio Nacional de Itabuna

Povos da Mata na Rádio Nacional de Itabuna

A Rede de Agroecologia Povos da Mata Atlântica está na Rádio Nacional de Itabuna. O coordenador da OCA, Cláudio Lyrio, concedeu hoje uma entrevista ao programa A Voz do Direito da Rádio Nacional de Itabuna. Na ocasião, ele explicou o funcionamento da rede. Confirma o programa:

Fomentada pelo Instituto Arapyaú e Instituto Mecenas da Vida, a Rede Povos da Mata Atlântica é uma articulação dos agricultores assentados da reforma agrária, produtores da agricultura familiar, de comunidades indígenas e quilombolas, assim como de agricultores em perspectiva geral. Seu objetivo é organizar esses indivíduos a partir da criação da primeira Organização Participativa de Avaliação da Conformidade (OPAC) do estado da Bahia, tendo em vista a certificação orgânica participativa dos produtos oriundos da produção agrícola e agroindustrial. A REDE também conta com parcerias com o SEBRAE e Instituto Cabruca.

A Rede desenvolve ações nas áreas de capacitação rural e comercialização de produtos orgânicos. Na área de capacitação e cultura, são realizados mutirões e atividades de formação durante todo o ano, tais como: cursos; oficinas; palestras; viagens técnicas; trocas de saberes, sementes, produtos; e eventos culturais de ações afirmativas.

A REDE realiza a comercialização de produtos orgânicos produzidos por seus associados através de cestas orgânicas e feiras agroecológicas. Privilegiando os produtos da época e os mercados locais em circuitos curtos, considera-se a proximidade geográfica –distância-, e a proximidade social de número menor de intermediários (membros da Rede) entre produtor e consumidor. Assim, a circulação das mercadorias tem a garantia de origem -conhecendo assim quem produziu, onde e como-, por meio da certificação participativa. A dinâmica das cestas orgânicas, assim como das feiras, acontece dentro desse contexto em que os consumidores se tornam co-produtores. Uma vez que estão totalmente ativos nesse processo, acompanhando e contribuindo conscientemente com os agricultores. Desta forma, existe segurança alimentar de procedência e democratização ao acesso dos alimentos ecológicos para população, independente da classe socioeconômica.

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